Uma questão comum que permeia a mente do advogado empreendedor é: devo seguir de modo autônomo ou em sociedade? O advogado criminalista José Pedro Said Júnior, especialista com cerca de 30 anos de experiência, considera que ambos os caminhos podem trazer sucesso para o advogado, desde que este tenha autoconhecimento suficiente para elencar os prós e contras de cada um dos modelos, selecionando o mais adequado ao seu perfil e expectativa.
Sendo assim, se você tem incerteza de qual dos caminhos seguir, confira os principais aspectos que permeiam a advocacia autônoma e em sociedade e sane suas questões com esse assunto!
Advocacia autônoma
A princípio, o advogado criminalista José Pedro Said Júnior acredita que o advogado que considera que ter um ou mais sócios significa desgaste financeiro e emocional, a carreira solo pode ser a melhor opção. Uma das principais vantagens de atuar sozinho é ter maior controle financeiro das receitas e despesas, sendo mais fácil identificar problemas no orçamento.
Ainda assim, ser autônomo exige ser uma pessoa multitarefas que vão além dos conhecimentos jurídicos, desenvolver noções de gestão, organização, automotivação e comunicação são competências essenciais para atuar sozinho e atender a todas as demandas. Na visão do advogado criminalista José Pedro Said Júnior, é fundamental também desenvolver uma rede de contatos e parceiros para trocar informações sobre a área e não cair na estagnação profissional devido ao isolamento.
Advocacia em sociedade
Uma sociedade de advogados é semelhante a uma união estável, sendo assim, é preciso escolher bem o sócio antes de tomar essa decisão. Na ótica do advogado criminalista José Pedro Said Júnior, procurar um perfil muito semelhante ao seu não é a melhor opção, o ideal é procurar aquele que complemente suas habilidades e competências para assegurar o sucesso.
É possível ainda alavancar o escritório e aumentar a cartela de clientes se conseguir selecionar um sócio que atue em uma área complementar do Direito. Trabalhar em sociedade é uma ótima maneira de contrabalançar fraquezas. Entretanto, é preciso que os processos sejam transparentes, por isso, deve-se estabelecer um contrato que esclareça os direitos, responsabilidades, especificidades e atividades de cada sócio.
Para o advogado criminalista José Pedro Said Júnior, é fundamental contar com recursos que ofereçam suporte ao dia a dia profissional. Assim, terceirizar atividades como contabilidade e financeiro, contar com ferramentas como softwares jurídicos facilitam a execução das tarefas administrativas, fazendo com que os advogados possam focar nas atividades da banca.
Assim, o advogado criminalista José Pedro Said Júnior acredita que, independente de atuar sozinho ou em sociedade, existem chances de alcançar o sucesso no mercado ou de falhar. Tudo depende do perfil do advogado, o que ele espera para sua carreira, mas principalmente, o quanto ele se dedica e cria estratégias para alcançar bons resultados.