Em um ataque aéreo realizado na madrugada desta segunda-feira, Israel matou Fateh Sherif Abu el-Amin, líder do Hamas no Líbano, junto com sua esposa e filhos. O bombardeio ocorreu na cidade de Tiro, no sul do Líbano, e teve como alvo a residência do líder em um campo de refugiados palestinos. Este ataque faz parte de uma série de ataques israelenses contra grupos militantes na região, intensificando o conflito no Oriente Médio.
A morte de Abu el-Amin foi confirmada pelo Hamas, que emitiu um comunicado lamentando a perda de seu líder e membro da direção do movimento no exterior. O ataque também resultou na morte de três líderes da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) em Beirute, aumentando ainda mais a tensão entre Israel e os grupos militantes palestinos.
O governo israelense não comentou imediatamente sobre o ataque, mas fontes militares indicam que a intervenção faz parte de uma estratégia para enfraquecer as forças aliadas ao Irã na região. O aumento das hostilidades ocorre em um momento de crescente preocupação internacional sobre a possibilidade de uma escalada do conflito, que poderia envolver potências como o Irã e os Estados Unidos.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou preocupação com a situação e afirmou que uma guerra total no Oriente Médio deve ser evitada. Ele planeja discutir a situação com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em busca de uma solução diplomática para o conflito.
Os ataques israelenses no Líbano e no Iêmen, onde alvos da milícia Houthi foram bombardeados, geraram críticas de líderes internacionais. O Papa Francisco condenou as ações de Israel, afirmando que os ataques vão além da moralidade e exigindo por um cessar-fogo imediato.
No Líbano, o Ministério da Saúde relatou que mais de 1.000 pessoas foram mortas e 6.000 morreram nas últimas duas semanas de bombardeios. A situação humanitária se agrava, com um milhão de libaneses deslocados de suas casas, representando um quinto da população do país.
Enquanto drones israelenses sobrevoavam Beirute, explosões ecoavam pela cidade, forçando famílias deslocadas a buscar abrigo em locais improvisados. A comunidade internacional continua a pressionar por uma resolução de importação, mas a situação não permanece volátil e imprevisível.