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Estudantes e profissionais aprendem Libras de olho no mercado de trabalho: ‘Versáteis e preocupados com a diversidade’, avalia especialista

Nikolay Sokolov
Nikolay Sokolov 17 de junho de 2024
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Caroline Sena, analista no setor de Gente e Gestão do CIEE/PR, explica que tais características são importantes do ponto de vista dos recrutadores por estarem aliadas com discussões atuais. Desde 2002, Libras é o segundo idioma reconhecido no Brasil.

Para uma boa colocação no mercado de trabalho, onde a “inclusão” e a “diversidade” têm ganhado a devida importância, a capacitação em Libras se torna um diferencial e revela aos recrutadores profissionais “antenados em tendências, versáteis e preocupados”, avalia a analista no setor de Gente e Gestão do CIEE/PR, Caroline Sena.

Dados do Censo 2022 mostram que a população surda no Brasil chega a, aproximadamente, 10 milhões de pessoas, o equivalente a 5% dos brasileiros.

Desde 2002, Libras é reconhecida como o segundo idioma no Brasil. Por meio dela, pessoas com algum tipo de dificuldade na escuta ou na comunicação oral se expressam.

“Apesar da Libras ser a nossa segunda língua, ela não é amplamente difundida. Tem pessoas que se preocupam muito mais em aprender o inglês que, digamos assim, é mais corporativo, do que aprender a comunicação com os brasileiros que moram no Brasil, mas que não conseguem se comunicar como nós. Isso é um diferencial”, explica Caroline.
‘Autenticidade para o mercado de trabalho’
Beatriz Correia Ziomek, de 20 anos, e Camila Gabrielle Lemos Pereira, de 23, se inscreveram no curso básico de Libras.

Beatriz cursa nutrição, Camila é recepcionista. Apesar de carreiras diferentes, elas têm um interesse em comum: se apresentar ao mercado de trabalho com autenticidade.

“Eu tenho mais de 20 certificados diferentes. A gente vê, por exemplo, quanto mais línguas se fala, mais chances da empresa chamar. Para mim, Libras é um diferencial muito grande, porque, [além de ser] mais um idioma, podemos trazer para empresa mais pessoas. É um ganho dos dois lados”, diz Beatriz.
Caroline confirma a percepção da universitária. No decorrer de uma década atuando na área de Recursos Humanos, segundo a analista, um profissional com capacitação em Libras, mesmo que em nível básico, oferece a empresa novas oportunidades.

Isso porque, por mais que a empresa não precise no momento de uma pessoa com essa capacitação, futuramente pode se tornar uma necessidade e um caminho para tornar o ambiente mais inclusivo.

“Ter alguém com essas capacidades nos abre a porta para contratar mais pessoas com essas particularidades”, explica.
Como recepcionista, Camila conta que, após o curso, ficou muito mais fácil oferecer um atendimento de qualidade, pois hoje ela sabe como cumprimentar, entender a necessidade e direcionar a pessoa com algum tipo de deficiência.

Ela garante que faz toda a diferença.

“Uma pessoa que é abordada em primeiro momento por uma pessoa surda é bom [que saiba], pelo menos, o básico, ainda mais na recepção. É gratificante poder estar incluindo essas pessoas dentro do nosso atendimento”, comenta Camila.
Aprendizados para vida
Nas palavras da especialista, cursos de capacitação são tão importantes e bem vistos por recrutadores por eles “ensinarem para vida”.

Ela explica que estes conhecimentos saem do contexto das salas de aula, pois são versáteis e podem ser utilizados no dia a dia, em diferentes cenários, o que está sendo cada vez mais levado em consideração pelas empresas.

Myllena Batista demonstra interesse pelo idioma desde os sete anos de idade, quando memorizou o alfabeto em Libras.

Ao cursar biomedicina, aos 17, a jovem de Curitiba encontrou uma motivação ainda maior para aprimorar os conhecimentos: o desejo de se comunicar com um colega de faculdade surdo.

“Eu notei que ele era uma pessoa extrovertida, engraçada, só que quase ninguém se comunicava com ele por não saber [como se comunicar]”, lembra Myllena.

Segundo a jovem, pelo preço do cursos particulares, optou por aprender Libras em casa, pela internet. Porém, dúvidas sobre as particularidades do idioma a levaram a realizar o curso básico do CIEE.

Ao concluí-lo, a jovem lembra como foi a primeira vez em que se comunicou com o colega de turma.

“Foi em um dia de prova. Eu estava muito nervosa, mas eu falei: ‘A vida é muito curta para ficar com vergonha’. Eu queria muito falar com ele. Passou mil coisas na cabeça. Cheguei falando ‘Oi, tudo bem?’. Ele respondeu e abriu um sorriso. Nisso, a gente começou a conversar até dar o horário da prova’.
Segundo Myllena, o colega havia expressando durante uma aula o desejo de que a turma conseguisse falar com ele. Quando a jovem interpretou em Libras, a amizade entre os dois se fortaleceu.

Hoje, a universitária diz que não tem “desconforto” ao se comunicar com o colega. Quando ela não sabe algum sinal, ele mesmo a ensina.

“Eu pretendo aprender pro resto da minha vida Libras. Dentro da minha área, eu vou para a parte de pesquisa. Mesmo que eu fique presa dentro de um laboratório, eu sou uma pessoa muito dinâmica, em algum lugar da minha área de trabalho, ou não, eu vou estar falando com as pessoas”, explica a futura biomedicina.

A importância da soft skill
A analista no setor de Gente e Gestão do CIEE/PR, Caroline Sena, pontua que é preciso que jovens ou pessoas com o objetivo de reingressar no mercado de trabalho se atentem as chamadas soft skills, também conhecidas como conjunto de habilidades.

Segundo a especialista, este é um passo inicial para aumentar as chances de se destacar.

Entre as competências comportamentais a serem qualificadas, são elencados o bom gerenciamento do tempo; colaboração; facilidade de trabalhar em equipe; empatia; pensamento crítico; resiliência; flexibilidade e adaptabilidade.

TAGGED:Romulo Gonçalves dos Santos
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