Conforme elucida Ailthon Luiz Takishima, médico e cirurgião plástico com três décadas de experiência, nos últimos anos, os procedimentos estéticos se tornaram uma parte significativa da vida de muitas pessoas, influenciando não apenas a aparência, mas também a forma como o envelhecimento é percebido. A busca pela juventude e pela beleza tem impulsionado o crescimento dessa indústria, que oferece diversas opções, desde tratamentos não invasivos, como preenchimentos e botox, até cirurgias plásticas.
Neste artigo, vamos explorar como a estética e a autoimagem se entrelaçam na compreensão do envelhecimento.
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Como os procedimentos estéticos influenciam a autoimagem?
Os procedimentos estéticos podem ter um impacto profundo na autoimagem dos indivíduos. Quando uma pessoa se submete a tratamentos que visam rejuvenescer sua aparência, muitas vezes, ela experimenta um aumento na autoestima e na autoconfiança. Como pontua o médico Ailthon Luiz Takishima, essa transformação não se limita apenas à superfície; a sensação de estar mais jovem pode refletir em outras áreas da vida, como relacionamentos pessoais e profissionais. A mudança na aparência pode levar a uma nova perspectiva sobre si mesmo, fazendo com que a pessoa se sinta mais disposta a enfrentar novos desafios.
No entanto, essa busca incessante pela beleza pode criar uma relação complexa com o envelhecimento. A satisfação obtida a partir dos procedimentos estéticos pode levar a uma idealização da juventude e a uma percepção negativa do envelhecer. Para muitos, a ideia de que a beleza está diretamente ligada à juventude pode se intensificar, resultando em uma luta constante para manter uma aparência jovem. Essa dinâmica pode reforçar estigmas associados ao envelhecimento, tornando a aceitação desse processo mais desafiadora para aqueles que buscam a intervenção estética.
Quais são os efeitos sociais da estética no envelhecimento?
Os procedimentos estéticos não apenas afetam o indivíduo, mas também têm repercussões sociais significativas. A sociedade contemporânea é inundada por padrões de beleza que exaltam a juventude e a perfeição. Esses padrões, muitas vezes perpetuados pela mídia e pelas redes sociais, influenciam como as pessoas percebem o envelhecimento e a beleza. Ao ver constantemente imagens de indivíduos com aparência jovem e impecável, muitos sentem-se pressionados a se submeter a tratamentos estéticos para se adequar a esses padrões, criando uma norma social que valoriza a juventude.
Além disso, a normalização dos procedimentos estéticos pode alterar a forma como a sociedade vê o envelhecimento. O aumento da aceitação dos tratamentos pode fazer com que o envelhecimento seja tratado como um desafio a ser superado. Isso pode levar a uma cultura que marginaliza os idosos, promovendo uma imagem negativa de quem aceita o processo de envelhecimento sem recorrer a intervenções estéticas. Conforme frisa o cirurgião plástico Ailthon Luiz Takishima, essa dinâmica pode criar uma divisão entre os que buscam se conformar aos padrões de beleza impostos e os que celebram a beleza da maturidade.
Como a percepção do envelhecimento pode ser transformada pela estética?
A transformação da percepção do envelhecimento através dos procedimentos estéticos é um fenômeno multifacetado. Para alguns, a escolha de realizar intervenções estéticas pode ser vista como uma forma de abraçar a própria individualidade e expressar-se, desafiando os estigmas associados à idade. Em vez de ver o envelhecimento como um declínio, muitos adotam uma abordagem que valoriza o cuidado pessoal e a melhoria contínua, independentemente da idade. Essa nova perspectiva pode ajudar a redefinir o que significa envelhecer, promovendo uma visão mais positiva sobre a maturidade.
Embora possam oferecer benefícios temporários, a busca constante pela juventude pode se tornar uma obsessão, levando a uma insatisfação crônica com a própria aparência. Isso pode resultar em um ciclo vicioso de procedimentos que nunca parecem ser suficientes. Portanto, como expõe o Dr. Ailthon Luiz Takishima, é essencial cultivar um diálogo aberto sobre a aceitação do envelhecimento e sobre como os procedimentos estéticos podem ser utilizados de maneira saudável, respeitando a beleza única que cada fase da vida traz.
A importância da aceitação no processo de envelhecimento: beleza e estética em harmonia
Fica claro, portanto, que os procedimentos estéticos têm um papel significativo na forma como percebemos e vivenciamos o envelhecimento. Enquanto esses tratamentos podem proporcionar uma sensação de renovação e autoestima, também trazem à tona questões complexas sobre a autoimagem e as normas sociais. A busca pela juventude não deve obscurecer a beleza que vem com a maturidade e a experiência. É crucial promover uma visão mais equilibrada sobre o envelhecimento, onde a estética possa coexistir com a aceitação natural da passagem do tempo, permitindo que cada indivíduo celebre sua própria jornada de vida, independentemente da idade.
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