Milton Seigi Hayashi explica que o lifting de coxas é um procedimento cirúrgico indicado principalmente para pacientes que apresentam excesso de pele e flacidez nessa região, muitas vezes decorrentes de grandes perdas de peso ou do envelhecimento natural. Quando a sobra de pele é grande, não há alternativa que não envolva a remoção cirúrgica do tecido excedente. O objetivo é restabelecer o contorno das pernas, promovendo melhor aparência e conforto físico.
Ao longo deste artigo, você entenderá como o procedimento é realizado, quais são suas indicações, possíveis complicações e quais medidas auxiliam na recuperação segura.
O que é o lifting de coxas e quando ele é indicado?
O lifting de coxas, também conhecido como dermolipectomia crural, é uma cirurgia plástica que visa retirar o excesso de pele e gordura localizada na parte interna das coxas. O principal objetivo é corrigir a flacidez e proporcionar um contorno mais harmonioso às pernas. Essa intervenção é especialmente indicada para pessoas que passaram por grandes emagrecimentos ou que possuem flacidez causada pela idade e pela perda natural de elasticidade da pele.

Segundo Hayashi, é importante que o paciente tenha expectativas realistas. Apesar dos benefícios estéticos, o lifting de coxas não é um procedimento simples. Ele envolve cortes profundos e pode deixar cicatrizes visíveis, especialmente em casos de grande sobra de pele. Ainda assim, o ganho funcional e emocional costuma ser significativo, já que a remoção do excesso de tecido melhora o conforto ao caminhar, vestir roupas e até mesmo nas atividades do dia a dia.
Como é feita a cirurgia de lifting de coxas?
O procedimento é realizado sob anestesia peridural ou geral e pode durar de duas a quatro horas, dependendo da extensão da área tratada. O cirurgião plástico faz incisões na parte interna das coxas, removendo o excesso de pele e gordura. Em seguida, é feito o reposicionamento dos tecidos, com suturas que buscam dar firmeza e suavizar o contorno corporal.
Como ressalta Milton Seigi Hayashi, quando há grande flacidez, as cicatrizes tendem a ser mais longas e visíveis. Isso ocorre devido à tensão natural exercida sobre a pele da região e ao sentido do corte, que segue o eixo da coxa. Mesmo com a evolução das técnicas cirúrgicas, as marcas ainda representam um dos principais desafios desse tipo de procedimento. No entanto, quando bem cuidados, os resultados podem ser duradouros e satisfatórios.
Quais são as principais complicações do lifting de coxas?
Assim como em qualquer cirurgia, o lifting de coxas apresenta riscos que precisam ser considerados. Entre as complicações mais comuns estão a deiscência de sutura (abertura de pontos), edema crônico, assimetria entre as pernas, hematomas e até trombose venosa profunda. Esses problemas podem ocorrer em função da má cicatrização, movimentação precoce ou da própria anatomia do paciente.
Hayashi destaca que o acompanhamento pós-operatório é essencial para evitar intercorrências. O repouso adequado, o uso de meias de compressão, a drenagem linfática e o acompanhamento médico rigoroso são medidas que ajudam a reduzir os riscos. Além disso, manter uma boa alimentação e evitar o tabagismo são fatores determinantes para uma recuperação segura.
Vale a pena fazer o lifting de coxas?
Apesar de deixar cicatrizes visíveis, o lifting de coxas pode proporcionar ganhos significativos em autoestima, mobilidade e bem-estar. Para muitos pacientes, o desconforto causado pelo excesso de pele é maior do que o incômodo das marcas deixadas pela cirurgia. Quando bem indicada e realizada por profissionais experientes, como Milton Seigi Hayashi, essa intervenção oferece resultados positivos e melhora substancial na qualidade de vida.
Autor: Nikolay Sokolov