Empreendedores e empresas de municípios afetados por temporais que causaram alagamentos e prejuízos em diversas cidades paranaenses desde novembro já receberam mais de R$ 20 milhões em crédito liberado por meio da linha Paraná Recupera, da Fomento Paraná. Estão em análise outros R$ 26 milhões, referentes a 350 propostas.
A linha de crédito Paraná Recupera foi retomada em novembro, com autorização do governador Carlos Massa Ratinho Junior, com base na lei estadual 20.164/2020. Esse crédito é destinado a atender empresas, empreendedores e também os municípios que tenham estruturas e foram atingidos direta ou indiretamente por situações de emergências climáticas, sanitárias ou de outra ordem e que tiveram o estado de emergência decretado e homologado pelo Executivo estadual.
Os recursos envolvem operações de microcrédito, até R$ 20 mil, e Fomento Giro Fácil, em valores de R$ 50 mil até R$ 500 mil, com condição especial de taxa de juros fixa de 7,17% ao ano e prazos para pagamento de até 60 meses, dependendo do porte da operação, com prazo de carência incluído.
Estão sendo atendidos informais, MEIs e empresas de micro e pequeno porte de pelo menos 63 municípios. A partir do dia 19 de abril vence o prazo para o primeiro grupo e municípios, que registrou temporais em meados de novembro de 2022.
“Ainda temos recursos disponíveis, mas os municípios precisam se atentar ao prazo final e estimular os empreendedores a aproveitar essa condição facilitada de juros para buscar esse dinheiro para investir ou recuperar os pequenos negócios que foram afetados”, orienta o diretor de Mercado da Fomento Paraná, Vinícius Rocha.
Analistas da Fomento Paraná estão em constante contato com os agentes de crédito para acelerar e facilitar o processo de coleta e encaminhamento das propostas. “Graças à agilidade da nossa plataforma Giro Fácil e ao esforço de nossos parceiros agentes e correspondentes, conseguimos ampliar o volume de dinheiro repassado viabilizando muitas operações em valores acima de R$ 20 mil, principalmente em cidades como Toledo e Francisco Beltrão, que foram muito atingidas”, completa o diretor de Operações do Setor Privado, Renato Maçaneiro.